Em rede fazemos a diferença: um percurso de aprendizagem, empowerment e inclusão educativa e comunitária com pais de crianças e jovens com NEE.
Palavras-chave:
Empowerment, Aprendizagem, Inclusão, NEEResumo
O presente trabalho faz parte de um projeto ainda em movimento que procura refletir-se e promover o debate sobre o trabalho social com famílias a propósito da inclusão de crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais.
A inspiração de Paulo Freire para a "prática de pensar a prática" alia-se ao valor heurístico e epistemológico da narração como atividade de democratização discursiva (Cunha: 2011:82).
Contar a história deste projeto é simultaneamente um demorado e complexo processo de decisões, um pretexto de reflexão e um movimento de tensões positivas entre pessoas, significados e palavras, que tem géneses e histórias também diferentes.
A opção foi por situar alguns entendimentos que têm sido âncora do projeto (mas que nem sempre são ditos, negociados e partilhados), partilhar breves narrativas do agido, do pensado e do sentido e equacionar ligações entre este campo de intervenção e algumas questões profissionais do Serviço Social.
A ideia de Gardou (2003:62) de que o que é «bom» para os alunos em situação de deficiência o é também para todos os outros vem modificar o foco de intervenção e convida-nos (a nós técnicos em geral e a nós, assistentes sociais, em particular) a refletir sobre os modelos de intervenção e os processos de integração e de inclusão, como vias bastante diferentes.
Sabendo que esta será sempre uma narrativa entre muitas outras possíveis, privilegiamos os conceitos de «inclusão», de «aprendizagem» e de «empowerment» para refletir e partilhar um percurso coletivo empenhado na construção local de uma melhor inclusão.
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